27.2.04

Fé e festa: as dimensões simbólicas e identitárias da religiosidade

Será realizado em julho, no México, em Chiapas, o X Congresso da ALER (Associação Latino Americana de Estudos da Religião, no qual Sergio Ferretti e Luiz Assunção coordenarão o simpósio Fé e festas: as dimensões simbólicas e identitárias da religiosidade, conforme informações abaixo.

X CONGRESO LATINOAMERICANO SOBRE RELIGIÓN Y ETNICIDAD

Pluralismo religioso y transformaciones sociales

San Cristóbal de las Casas, Chiapas – México

5 a 9 de julho de 2004
Coordenação Acadêmica:
Elizabeth Dias Brenis Brenis68@avantel.net


Proposta do Simpósio 13:

Fé e festa: as dimensões simbólicas e identitárias da religiosidade

Coordenadores:

Sergio F. Ferretti. Ferretti@elo.com.br

Luiz Assunção. lassuncao@ufrnet.br

Ementa do simpósio:

Apresentar relatos de pesquisas que tenham como enfoque o universo simbólico das práticas religiosas populares, as relações sagrado/profano, a dimensão identitária dessas práticas. Ressaltar como esse universo tem sido atualizado e mantido frente a processos de modernização. Destacar a importância das festas religiosas e populares como forma de identificar componentes simbólicos e compreender formas de comportamento em sociedades da América Latina e do Caribe.


Data Limite para o envio de resumo para o simpósio: 10 de maio de 2004.

Informar título do trabalho, responsável, filiação institucional, endereço residencial e e-mail.

Formato da apresentação do texto final: Letra Arial 12, vinte páginas no máximo, espaço 1 ½, margens com 3 cm superior e 2,5 inferior, papel tamanho carta.

Os estudiosos da área estão convidados a participar. Os textos podem ser enviados até 10 de maio para o endereço dos coordenadores.

21.2.04

Jean Rouch


Foto: Luiz Eduardo Robinson Achutti


O etnólogo e cineasta francês Jean Rouch morreu na madrugada de 19.02.04, vítima de um acidente automobilístico. Jean Rouch produziu, em cinqüenta anos de carreira, cerca de 120 filmes, dos quais alguns como "Les Maîtres fous" e "Moi, un Noir" se tornaram clássicos da Antropologia Visual.

Série Antropologia

Estão disponíveis on-line, em formato PDF , a maior parte dos textos publicados na Série Antropologia do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília.

17.2.04

Cidades Incas

Palestra sobre cidades incas no 'Descubra Ciência'

No dia 2 de março, às 15 horas, acontece na Estação Ciência da USP a palestra Geologia e paisagem: uma matriz do lugar, com o professor Rualdo Menegat, geólogo e coordenador do Grupo Interdisciplinar em Filosofia e História das Ciências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento inaugura o projeto Descubra a Ciência que fará encontros mensais com cientistas de renome.

Este encontro mostrará como os condicionamentos geológicos podem ter formado a cultura da sociedade Inca de modo que pudessem sobreviver e formar cidades na região dos Andes peruanos, local de intenso dinamismo geológico e ecológico do planeta. O tema proposto abrangerá as áreas de arqueologia, ecologia histórica, ecologia humana, geografia cultural, ecologia de paisagem, etno-ciência entre outras disciplinas.

As inscrições, que são gratuitas, estão abertas e podem ser feitas pelo telefone (0XX11) 3675-8828 ou pessoalmente na Estação Ciência, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas, na R. Guaicurus 1.394, Lapa, São Paulo. Há 200 vagas disponíveis.

Mais informações: (0XX11) 3675-8828

15.2.04

Isaac Joseph

Morreu em Paris, aos 60 anos de idade, o sociólogo urbano Isaac Joseph. Introdutor da Escola de Chicago na França, tradutor e prefaciador de Erving Goffman e outros autores do interacionismo simbólico, Joseph morreu de problemas cardíacos. Professor de sociologia da Universidade de Paris-X-Nanterre, promotor do Pólo de ciências da cidade, pesquisador da RATP, deixa uma obra original e duradoura nos estudos urbanos franceses.

« Le passant considérable passe son temps à regarder avec insistance, mais il est incapable de démasquer ou d interpréter. Au contraire, il se laisse emporter par la redondance de ce qui est vital. Et, comme il est incapable de s arrêter, il passe d une vie à l autre. Dans chacune de ces vies, le passant pourrait marcher un peu, suffisamment loin pour se faire l illusion de ne pas être prisonnier d une seule forme de pensée, de revêtir par un court instant le corps et la pensée des autres et devenir lavandière, patron de bistrot, chanteur de rue (...) Ce passant est le suspect par excellence. Mais, il l est précisément parce qu il ne se distingue en rien de ses semblables. Son vagabondage constitue le régime de l imaginaire citadin ».
Isaac Joseph

Ver on-line o artigo L'organisation sociale de l'expérience, escrito com Louis Quéré.

14.2.04

TERCEIRA EDIÇÃO!

A Editora HUCITEC acaba de lançar a 3a. edição do livro Festa no Pedaço, de José Guilherme Magnani, um clássico da Antropologia do lazer e da sociabilidade urbanas. Nele, entre outras coisas, Magnani estabeleceu a categoria antropológica do pedaço, rede de relações a meio termo entre a casa e a rua, que auxilia a comprensão das lógicas de sociabilidade de inúmeros grupos urbanos. Publicado pela primeira vez em 1984, Festa no Pedaço estava à frente de seu tempo nas discussões sobre lazer e sociabilidade, agora na ordem do dia. É o que permite sua reedição, pedida e esperada por estudiosos do tema. Parabéns, Magnani e HUCITEC.

3.2.04

MAIS uma Boa Notícia

O livro Espiritismo à Brasileira, de Sandra Stoll, pesquisadora-orientadora do NAU-USP, sobre o desenvolvimento do espiritismo no Brasil e a transição no perfil da religião de um "estilo católico" ao modelo atual da auto-ajuda, foi indicado como um dos 10 Mais pelo caderno MAIS! Da Folha de São Paulo, no último Domingo. Parabéns, Sandra!

1.2.04

Uma viagem por dentro da cidade

"O que mais surpreendeu, porém, foi o intercâmbio das funções: o clube de futebol que abriga uma escola, o cemitério que é apropriado como parque, o local de culto onde o rapper aprende a ler partitura musical, o espaço escolar que oferece lazer, a associação de moradores onde se faz artesanato e serve de convivência para idosos. Seus agentes sabem como operar essas passagens, abrindo caminho entre os meandros do poder público e das instituições privadas e até entre os perversos mecanismos da ilegalidade: neste caso o que garante a inevitável negociação é um conjunto de condutas conhecido simplesmente como "procedimento", diz José Guilherme Magnani sobre a “Expedição São Paulo 450 anos”.