21.3.08

Chamada para colaborações

PontoUrbe- Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo

Chamada para colaborações



PontoUrbe, a Revista Eletrônica do Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo (http://n-a-u.org/pontourbe02/revistadonau.html), recebera, até 31 de maio de 2008, colaborações para sua versão 3.0.

PontoUrbe tem como objetivo a difusão e discussão de trabalhos, ensaios, resultados parciais de pesquisas e propostas teórico-metodológicas da Antropologia Urbana e de áreas afins, bem como a divulgação de eventos de interesse sobre essa temática. Sua base de apoio e referência é constituída pelas atividades, iniciativas e produção dos membros do NAU e a colaboração de outros pesquisadores, estudiosos e interessados em questões de cultura, política, movimentos sociais, comunicações, espaço público e religiosidade, relacionadas com a dinâmica da vida urbana contemporânea. Sua Comissão Editorial entende que a produção acadêmica, resultado de condições de trabalho garantidas pelos pressupostos da universidade pública, deve permanecer disponível e circular da forma mais ampla possível. E não apenas entre os pares: nesse sentido, a Internet é um valioso instrumento no processo alargado de trocas entre parceiros que nem sempre poderiam encontrar-se face a face. Este novo cenário de possibilidades virtuais, reunindo inúmeros e inesperados atores, por meio de regras reconhecidas e compartilhadas, pode vir a ser um novo "circuito" capaz de transcender as fronteiras do "pedaço" que está em sua origem.

As normas para colaboração e formatação encontram-se disponíveis em:





http://www.n-a-u.org/COLABORAR.html

e

http://www.n-a-u.org/normaspontourb.doc

Artigos que não cumpram rigorosamente as normas de formatação não serão aceitos para análise.

12.3.08

Defesa de Dissertação



Para todos os gostos: um estudo sobre classificações, bailes e circuitos de produção do forró.

Daniela Alfonsi

Data
: 14 de março, às 14h.
Local: Sala 114 do Prédio da Administração da FFLCH
Orientador: José Guilherme C. Magnani


Resumo:
A dissertação apresenta as controvérsias que envolvem músicos, produtores e públicos apreciadores no que diz respeito ao forró, seus bailes, danças e músicas. A partir das denominações que se atribuem aos estilos desse gênero musical (como forró eletrônico, pé-de-serra e universitário), o trabalho visa a discorrer sobre os significados atribuídos a tais termos em diferentes contextos e por atores distintos na disputa pela definição e legitimação da maneira de se tocar o forró. Mais do que distinguir um tipo específico de fazer musical, essas classificações ajudam a configurar gostos, opiniões e a organizar os bailes de forró na cidade de São Paulo, local privilegiado da pesquisa. Esses bailes ocorrem em diversos bairros da metrópole e abrangem diferentes circuitos e classes sociais. As classificações do forró ajudam, também, a delimitar os significados dessas classes sociais em contextos distintos e relacionar o que se faz no Sudeste do País ao que é produzido no Nordeste, local tido como origem do gênero. Assim, tenta-se compreender como e por quê se configura essa associação entre um gênero de música popular, uma forma de lazer e a hierarquização dos espaços onde ocorrem suas práticas, a partir do ponto de vista da distinção social. O principal objetivo da pesquisa, portanto, é compreender como se dá, a partir da confluência dos três elementos (música, dança e baile) e das distintas representações de sua origem, a produção social da diferença que separa músicos, públicos e demais apreciadores em espaços e circuitos diversos.

Banca examinadora:
Prof. Dr. José Guilherme C. Magnani
Prof. Dr. Luiz Henrique de Toledo - UFSCar
Prof. Dr. Fernando Pinheiro - USP.

11.3.08

Está on-line PONTOURBE número 2



http://n-a-u.org/pontourbe02/revistadonau.html


Artig
os

Editorial -
José Guilherme Cantor Magnani


Etnografia, ou a teoria vivida - Mariza Peirano


Para que servem as ruas? A acção do Estado na transformação dos usos do espaço público urbano (séc. XIX - XX) - Gonçalo Rocha Gonçalves


Corpi e Metropoli - Massimo Canevacci


Língua, Identidade e Educação de Surdos - Tarcísio de Arantes Leite.


As chaves do templo - Mirella Berger


La cuestión de la "sensación de inseguridad" en adultos mayores de la ciudad de Buenos Aires: posibilidades de apropiación de los espacios públicos desde una perspectiva etaria. - Cecilia Inés Varela


Reflexões sobre raça e eugenia no Brasil a partir do documentário "Homo sapiens 1900" de Peter Cohen - Lilian de Lucca Torres




Graduação em campo

O "esperar troquinho" no centro de Porto Alegre: tradição e inovação na cultura mbyá-guarani  -
Andréa Grazziani Otero (UFRGS)
 
 A Comunidade Muçulmana em Juiz de Fora - Jayme Almeida Schmitz

Classificação e estigmatização: uma abordagem etnográfica na escola - Marina A. Capusso, Nicolau Dela Bandera Arco Netto, Roberta K. Soromenho Nicolete (USP)

As metáforas do câncer: entre o indizível e o dizível
- Silvano Aparecido Redon



Cir-kula

O samba na "quebrada" do Bexiga e do Parque Peruche
-  Alessandro Dozena & Márcio Michalczuk Marcelino

Entre a liberdade e a coerção: videogames e construção de sentido - Luiz Henrique Magnani



Entrevista

Maria Lúcia Montes
por Lilian de Lucca Torres & Ana Luíza Borges



Etnotícias

Roteiro pelo bairro da Luz, São Paulo
- Heitor Frúgoli Jr.


Resenhas

Jovens na metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro e sociabilidade
- por Íris Morais Araújo

Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil - por Luis Felipe Kojima Hirano