26.2.09

Universidade do Porto: Construções identitárias de género nas (sub) culturas clubbers

Seminário de apresentação pública de resultados do projecto Construções identitárias de género nas (sub)culturas clubbers, apoiado pela FCT e CIDM (actual CIG)

JOÃO TEIXEIRA LOPES - COORDENADOR (FLUP/ISFLUP)

LÍGIA FERRO (CIES/ISFLUP)

PAULA GUERRA (FLUP/ISFLUP)

PEDRO DOS SANTOS BOIA (ISFLUP)

Dia 10 de Março, 16.30-19h

Sala de Reuniões (2º piso) da FLUP

As festas de música electrónica formam os cenários de interacção onde os processos de relações de género e de construção identitária se manifestam. A pesquisa ancora-se em contextos festivos localizados principalmente na Área Metropolitana do Porto, com excepção do sub-género do trance: pelas características voláteis das festas de trance, o horizonte geográfico dilata-se um pouco, abrangendo alguns pontos fora do Grande Porto, embora sempre localizados no Norte e, com menos incidência, no Centro de Portugal.

A abertura ao eclectismo que o trabalho etnográfico exige, levou-nos a aplicar uma panóplia de procedimentos técnicos: incursões e viagens nas festas dos vários subgéneros, com o accionamento de observação directa metódica não interferente, a observação directa metódica e sistemática, conversas informais (sem deixar de se ter em conta os documentos produzidos pelas organizações que nutrem tais eventos) e, principalmente, entrevistas a mulheres clubbers .

O aprofundamento da análise de algumas das entrevistas incitou-nos à construção de retratos sociológicos, inspirados em Bernard Lahire (2002), baseados em registos de cariz biográfico, dando conta, em simultâneo, das grandes regularidades sociológicas presentes nos percursos e opções dos entrevistados das contra tendências, das contradições e excepções correlativas à "regra sociológica". Como fazê-lo? Por um lado, reconstruindo as disposições sociais a partir da realidade empírica (sem as deduzir automaticamente das posições sociais), detectando a variação ou a não variação dos comportamentos e atitudes tendo em conta os contextos sociais, dos mais estruturais aos cenários de interacção, o que permite, não só compreender as propriedades sociais dos contextos (contextos em si, práticas e relações que neles se estabelecem), mas também, sempre que possível, estabelecer a génese das orientações para a acção através da reconstituição da singularidade dos percursos.

22.2.09

Artigo sobre patrimônio

Artigo sobre patrimônio e cidade universitária da USP, de José Guilherme Magnani, disponível para leitura no site do N.A.U ::..:: NÚCLEO DE ANTROPOLOGIA URBANA DA USP

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