22.3.05

Arquivo da Sociedade de Etnografia e Folclore

Prefeitura da Cidade de São Paulo

Secretaria de Cultura

Centro Cultural São Paulo
convidam para o



Lançamento do Catálogo do Arquivo da Sociedade de Etnografia e Folclore


A Sociedade de Etnografia e Folclore, criada em 1936 por iniciativa de Mário de Andrade – então diretor do Departamento de Cultura – a partir do Curso de Etnografia ministrado pela etnóloga Dina Lévi-Strauss, tinha por objetivo “promover e divulgar estudos etnográficos, antropológicos e folclóricos”. Extinta em 1939, após a saída de Mário de Andrade do Departamento de Cultura, seu arquivo hoje faz parte do acervo da Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo.

A publicação, inédita, foi concebida pelo Projeto de Integração do Acervo do Centro Cultural São Paulo.


Dia 30 de março – às 18h30
Local: Sala de Debates – Piso Caio Graco
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1.000 - Paraíso - São Paulo – SP
Estação Vergueiro do Metrô
Telefone 3277-3611, ramal 221

www.centrocultural.sp.gov.br


Programa:
Exibição de filmes de Claude e Dina Lévi-Strauss:

- Aldeia de Nalike I (1935/1936)

-Aldeia de Nalike II (1935/1936)

-A Vida de uma aldeia Bororo (1935)

-Cerimônias Funerárias entre os índios Bororos II (1935)


Mesa-redonda com:

-Elizabete Shimabukuro (co-organizadora do Catálogo)

-Sylvia Caiuby Novaes (Departamento de Antropologia – USP)

-Marta Amoroso (Departamento de Antropologia – USP).


Distribuição do Catálogo a estudantes e pesquisadores do assunto.

DEFESA DE TESE

Nível: Doutorado
Candidata: Fraya Frehse
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Lilia Katri Moritz Schwarcz
Banca: Profs. Drs. José de Souza Martins (FFLCH-USP), Roberto Augusto da Matta (PUC-RIO), Ana Lúcia Duarte Lanna (FAU), José Guilherme Cantor Magnani (FFLCH-USP).
Data/Local: 28/03/2005, às 14:00:00 Hs. - Salão Nobre (n.º 145)
RESUMO (da autora)
O que a civilidade nas ruas da cidade de São Paulo entre o início do século XIX e o início do XX revela sobre a maneira como essa sociedade se ajustou, em termos culturais, ao advento da modernidade ali em meio à decadência da escravidão? A fim de adquirir respostas para a questão, enfoco as regras de conduta vigentes naquele que foi assumido por estudiosos como espaço que sintetizaria a modernidade na “cidade” enquanto forma específica de povoamento humano: a rua. A literatura especializada sugere que a transitoriedade que define a modernidade se expressa, nas ruas, através da predominância de movimentos corporais que podem ser sintetizados como “circulação”, e na prevalência da impessoalidade enquanto princípio de interação nesse espaço. O que isso significa na São Paulo oitocentista, onde as ruas eram eminentemente lugares de permanência dos pobres, sendo que os indivíduos social e economicamente mais prestigiados as freqüentavam quase apenas em dia de missa ou de festa? Minha referência teórico-metodológica é o transeunte, protagonista da civilidade moderna nas ruas. Importa qualificar especificamente como a civilidade da qual o transeunte é personagem se torna regra nas vias centrais paulistanas entre as décadas de 1800 and 1860 e o intervalo entre as décadas de 1880 e o ano de 1917. Para tanto, debrucei-me sobre relatos de viagem, cartas, diários, memórias, crônicas e notícias jornalísticas, fotografias e postais cujos autores, ligados direta ou indiretamente às elites e nascentes camadas médias paulistanas da época, discorrem direta ou indiretamente sobre sua própria maneira de deslocar-se e de interagir nas ruas centrais nos dois intervalos em foco. Em função das vivências reais e imaginárias que tiveram desse espaço, os autores se transformam em “informantes” para a construção de uma etnografia que se constitui de duas partes de respectivamente três capítulos, referidos às regras de conduta envolvendo o comportamento corporal e as interações de estudantes da Academia de Direito, mulheres de elite, jornalistas e fotógrafos nas ruas em cada um dos intervalos temporais. Ambas as partes são separadas entre si por um Intermédio no qual reflito brevemente sobre o papel que mercadorias, infra-estrutura, idéias e políticas públicas (legislação e intervenções urbanísticas) teriam exercido na introdução de novas regras de civilidade nas ruas. Essa estrutura argumentativa permite compreender em termos antropológicos como se alteraram, ao longo de mais de cem anos, as regras de conduta que podem ter envolvido a movimentação física e as interações dos tipos humanos em foco nas ruas. Em meio à complexa dinâmica sociocultural que une, ao mesmo tempo em que separa, elites e incipientes camadas médias em torno da temática da civilidade nesse espaço no tempo, nota-se uma sociedade na qual todos tendem a circular, mas suas formas de interagir permanecem fortemente marcadas pela pessoalidade predominante no passado. Esta é indicativa de regras de conduta cerimoniais que asseguram que, ao menos para alguns estratos sociais, a rua seja – e se mantenha, com o advento da modernidade - sobretudo uma extensão física cerimonial da casa.

USP - A Universidade e as Profissões

USP - A Universidade e as Profissões

19.3.05

Concurso de monografías "Religión, Poder y Política"

Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur

XIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas en América Latina

El concurso tiene como objetivo alentar a jóvenes investigadores a proponer e investigar cuestiones relativas a los fenómenos religiosos en América Latina, desde la perspectiva de las Ciencias Sociales y Humanas, incentivando su creatividad y su espíritu crítico.

Nuestro interés es premiar y difundir monografías inéditas sobre el tema "Religión, Poder y Política" y estimular la elaboración y presentación de trabajos en las XIII Jornadas Sobre Alternativas Religiosas en América Latina, evento promovido por la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el MERCOSUR (ACSRM) a realizarse entre el 27 y el 30 de septiembre de 2005, en la Pontificia Universidad Católica de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.

La monografía ganadora será publicada en el número 7 de la revista Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião. Además, serán seleccionados entre uno y cinco trabajos que por su calidad merezcan menciones especiales. Todos los trabajos premiados recibirán un diploma y serán eximidos de la matrícula de inscripción de las XIII Jornadas. Las monografías deberán ser enviadas por correo hasta el 15 de Abril de 2005.

BASES Y CONDICIONES DEL CONCURSO podrán ser solicitadas a la Secretaria de la ACSRM, Eloísa Martín, por e-mail: acsrmercosur@yahoo.com.br

10.3.05

Mouraria, Retalhos de Um Imaginário: Significados Urbanos de Um Bairro de Lisboa

Celta Editora e a autora convidam para o lançamento do livro Mouraria, Retalhos de Um Imaginário:Significados Urbanos de Um Bairro de Lisboa, de Marluci Menezes. A obra será apresentada por Filomena Silvano.

O lançamento realiza-se no dia 19 de Março de 2005, às 21:30, na Livraria Ler Devagar (Rua de São Boaventura, n.º 115, 1200 Lisboa, tel.: 213.241.000).

Celta Editora
Rua Vera Cruz, 2B, 2780-305 Oeiras
Tel.: 214 417 433
Fax: 214 467 304
mail@celtaeditora.pt
www.celtaeditora.pt

l Encontro Brasileiro de Xamanismo Universal



De 13 a 20 de março de 2.005


O Primeiro Encontro de Xamanismo Universal pretende contribuir para a revitalização das práticas xamânicas, por séculos desprezadas, ao mesmo tempo em que reflete o interesse crescente pelo Xamanismo em nossa sociedade.

Atividades previstas:
Ritos, cerimônias, mesas redondas, conferências especiais, debates, vivências, oficinas, exposições de painéis, vídeos, pinturas e fotos.

O Prof. Dr. José Guilherme Magnani participará do evento discutindo, do ponto de vista antropológico, o tema: Perspectivas e impasses do xamanismo urbano
Resumo:
O neo-xamanismo ou, numa outra denominação, o xamanismo urbano, apresenta-se no atual cenário da religiosidade contemporânea como um conjunto de práticas de cura, autoconhecimento e contato com planos não ordinários de consciência, resultado de uma articulação entre rituais e cosmologias de povos e culturas tradicionais, principalmente indígenas e camponesas, e técnicas e saberes desenvolvidos em algumas áreas do conhecimento do mundo ocidental. Esta relação entre o que se considera uma sabedoria ancestral, acumulada ao longo de gerações em contato com a natureza e determinados elementos da ciência de ponta, faz desse fenômeno um experimento que vai ao encontro de novas necessidades e demandas de espiritualidade nos grandes centros urbanos mas, ao mesmo tempo, abre um campo para especulações, modismos e manipulações; daí a necessidade de se refletir sobre suas alternativas e impasses.

Participantes:
Alice Kyomi Tachibana - Ana Vitória Vieira Monteiro - Aristóteles Barcelos Neto - Armando Austregésilo - Bia Labate - Carminha Levy - Clarice Mota - Claudio Crow Quintino - Clêudio Bueno - Cyro Leãoo - César Cruz - Daniel Mundurucu - Débora Gabrich - Edvaldo Oliveira da Cruz - Elza Carolina Piacentini - Gabriela Hess- Héctor Othón - José Guilherme Magnani - Léo Artése - Liana Utinguassú - Lucia Godoy - Lucia Gentil - Maly Caran - Marcos Reis - Maria Luiza Rezende - Mônica Von Kóss - Otávio Leal - Dr. Paulo Urban - Patricia Fox - Renato Stuztman - Rogério Bari Meri - Rogério Favilla - Rowland Barkley - Sasha Dreamworker - Silvia Brezzi - Sthan Xanniã - Tânia Gori- Timóteo Verá Popygua - Tony Paixão - Vânia de Lara Crelier - Vera Fróes - Vera Tanka - Walter Dias Jr. - Wesley de Aragão Moares - Dr. Wilson Gonzaga - Zilda Carvalho e outros a serem confirmados.
Atividades previstas:
Ritos, cerimônias, mesas redondas, conferências especiais, debates, vivências, oficinas, exposições de painéis, vídeos, pinturas e fotos.

Público alvo:
Estudiosos, condutores e praticantes de xamanismo do Estado de São Paulo, terapeutas holísticos, profissionais da área de saúde, espiritualistas de diversas linhas, estudantes de segundo grau e interessados em geral.

Objetivos:
- Fundar a Associação Brasileira de Xamanismo - ABRAX
- Divulgar as práticas xamânicas, relacionando-as ao contexto contemporâneo;
- Possibilitar o contato e a união entre os condutores de xamanismo;
-Avaliar e refletir sobre a expansão do interesse pelo xamanismo no Brasil e suas consequências;
- Propor um Código de Ética sobre o exercício das práticas xamânicas. De que forma as práticas podem contribuir para indivíduos, empresas e comunidades? Como avaliar a legitimidade das múltiplas atividades atualmente oferecidas ?
- Divulgar os espaços de xamanismo, o perfil de seus líderes, o calendário de atividades e os produtos que oferecem.
- Criar o “Dia do Xamanismo Universal”, para que possamos nos encontrar anualmente;
- Celebrar o Equinócio de Outono 2.005 e o Ano Novo Astrológioco.

Preços dos ingressos :
Pacote de 13 e 14 de março - Entrada Franca
De 13 a 20/03 (domingo a domingo) = R$ 100,00
Ingresso diário :
Dias de semana = R$ 17,00
Sábado e Domingo = R$ 29,00
Mais informações : encontro@xamanismo.com.br
Os ingressos estão a venda na na PAX, Filhos da Terra, Lua Cheia e outros espaços. Confira.

Apoio:
Associação Lua Cheia
PAX
Filhos da Terra
Paz Géia
Espaço Amor

Veja a programação nos sites
www.xamanismo.com.br
www.xamaurbano.com.br

7.3.05

Artigo sobre Espiritismo no Brasil

A revista Estudos Avançados 52 (da USP) publicou o Dossiê "Religiões no Brasil" no qual consta um artigo da professora da UFPR e pesquisadora-orientadora do NAU, Sandra Stoll:

"Narrativas biográficas: a construção da identidade espírita no Brasil e sua fragmentação"

Além da publicação em papel, esse artigo pode ser acessado através do Scielo. Também foi publicada a entrevista "Encontro entre vivos e mortos no contexto espírita", no boletim eletrônico IHU On-Line - publicação semanal do Instituto Humanitas da Unisinos, edição nº 121, 1º novembro de 2004. Esta entrevista se encontra disponível no site do IHU.